Capitulo 11


Acordei ouvindo um zunzum muito irritante, olhei para o lado e avistei um quarto branco e azul, estranhei já que eu não conhecia nenhum quarto desta cor.
Olhei para baixo e vi aquela maldita bota em meus pés, mexi a mão sentindo algo preso a ela, olhei e vi que eram alguns fios e um caninho que ligava a uma bolsa de soro. Sentei na cama e vi babando em uma poltrona e minha mãe em outra, tentei levantar, mas uma dor muito forte em minha cabeça me impediu, soltei um gemido de dor acordando-os

- filha, você acordou. _ minha mãe disse vindo até mim.
- mãe, onde estou? _ perguntei ainda não reconhecendo o quarto.
- você está no hospital baixinha. _ respondeu parando do outro lado da cama.
- por que estou aqui? _ perguntei tentando me lembrar.
- vocês sofreram uma tentativa de assalto filha. _ minha mãe explicou pegando em minha mão.
- vocês quem? _ perguntei não conseguindo lembrar o que aconteceu e nem com quem havia acontecido.
- você e o . _ respondeu com uma das sobrancelhas levantadas.
- você não se lembra? _ perguntou ele preocupado.
- a ultima coisa que eu me lembro é que eu estava correndo atrás dele. _respondi com a mão na cabeça.
- não se lembra do assalto? _ minha mãe perguntou intrigada, neguei com a cabeça e sorri fraco. Por que eu não consigo me lembrar?

Minha mãe me contou o que sabia:
"eu e estávamos indo para a casa dele e dois homens nos pararam pedindo carteira, celular e tudo mais, negou, então eles vieram pra cima de mim, tentou me defender, mas eu acabei caindo e batendo a cabeça, brigou com eles até a policia chegar e os caras fugirem”

Ouvia tudo atentamente, mesmo não me lembrando, alguma coisa me dizia que não foi bem assim que aconteceu.

- cadê o ? _ perguntei interrompendo minha mãe que não parava de falar.
- não sei filha, quando cheguei aqui ele já não estava.
- cadê o ? _ perguntei ao que nada me respondeu.
- onde está o . _ perguntei calmamente, eu não estava a fim de me irritar, novamente ele nada respondeu apenas abaixou a cabeça.
- sem resposta? Ok! _ eu disse bufando, qual é o problema de me contar onde ele está?
- filha você precisa comer, faz dois dias que você ficou apagada, precisa se alimentar. _ minha mãe disse com um sorriso no rosto.
- DOIS DIAS? Como assim? _ perguntei surpresa.
- é filha, você apagou por dois dias depois do assalto. _ minha mãe explicou,enquanto minha atenção foi parar no telefone de que não parava de tocar.
- fala cara. _ atendeu ao telefone se afastando da cama.
- ela acordou sim, ela está bem, já está até implicando comigo. _ disse saindo do quarto me impedindo de ouvir com quem ele falava.
Bufei impaciente interrompendo minha mãe que agora falava com o medico.
- o que foi ? _ minha mãe perguntou vendo minha cara emburrada.
- nada, só estou entediada. _ meti, eu estava brava porque o não me respondeu onde estava.
- filha eu vou sair, pra assinar alguns papeis e já volto ok? _ minha mãe perguntou indo para a porta, assenti e sorri fraco.

Fiquei olhando para o quarto por alguns minutos, até ver um biombo com minhas roupas dentro, sorri maleficamente e deci da cama indo até lá, me troquei o mais rápido que pude, quando sai de trás do biombo já trocada, olhei para o sofá e avistei a bolsa da minha mãe, fui andar até ela, mas acabei tropeçando na bota que ainda estava em meus pés.

- eu não preciso mais de você. _ eu disse tirando a bota do pé, corri até a bolsa da minha mãe pegando algum dinheiro de sua carteira (não repitam isso em casa, ok?), coloquei minha sapatilha e fui até a porta, saindo por ela parecendo um furacão.

Me camuflei entre as pessoas que passavam de um lado para o outro até sair do hospital, ta bom que eles iam me manter aqui, sem eu saber onde meu namorado esta, se ele está bem ou não...pera! Eu disse namorado?... Nossa a batida que dei na cabeça foi forte mesmo.
Sai escondida do hospital até pegar um taxi.
- para onde vamos? _ perguntou o taxista.
- vamos pra casa do meu namorado...é...digo... Pra casa do . _ disse toda atrapalhada, não era meu namorado.

Expliquei o caminho a ele e ficamos conversando por todo o caminho.
- você esta com cara de fugitiva. _ comentou o taxista me surpreendendo.
- e... Eu? Fugindo? Do que? _ perguntei rindo de nervoso.
- você está fugindo do hospital? _ perguntou ele me olhando pelo espelho retrovisor.
- eu? Nããão! _ menti na cara dura.
- se não está fugindo, por que ainda está com a etiqueta do hospital no braço, que eu saiba essas etiquetas são só para pacientes._ disse ele virando para olhar o meu braço.
- é... Eu... _ não consegui pensar em outra desculpa.
- você está fugindo por quê?
- meu namorado... Digo... Um amigo meu, esteve comigo em uma situação embaraçosa que eu não consigo me lembra, apaguei por dois dias, acordei só hoje e o meu irmão não quer me dizer onde ele está. _ expliquei tão rápido que me o faltou de ar.
- então você está indo a casa dele para procurá-lo? _ perguntou ele voltando sua atenção para o transito.
- uhum! _ assenti envergonha, sei que o que estava fazendo não era certo.
- você gosta dele? _ o taxista perguntou derrepente.
- oi? Go...gosta como? _ gaguejei totalmente sem resposta a minha própria pergunta.
- gostar de gostar ué! _ ele disse como se fosse algo obvio, mas na verdade era uma pergunta obvia, eu que não estava entendendo.
- eu... Eu não sei. _ respondi constrangida olhando para minas mão que temiam.

Finalmente chegamos à frente de seu prédio, meu coração começou a bater tão rápido que estava me dando até falta de ar, respirei fundo ao encarar o porteiro que sorriu e abriu o portão para mim, chamei o elevador e em menos de um minuto eu já estava em frente a sua porta, toquei a companhia crente quem iria me atende era ele, mas não foi.

- o meu deus filha, que bom que você está bem. _ Carmen me abraçou assim que me viu.
- oi Carmen. _ eu disse retribuindo seu abraço tão caloroso.
- nossa quando disse que você estava desacordada eu fiquei tão preocupada._ disse ela desfazendo o abraço.
- muito obrigado pela preocupação, mas agora eu já estou bem. _ respondi sorridente, tentando disfarçar minha ansiedade de ve-lo.
- entra filha, acabei de tirar cookies do forno. _ disse ela abrindo espaço para que eu passasse, entre e olhei direto para seu quarto que estava com a porta aberta sem sinal dele.
- é Carmen... Eu não quero ser estraga prazeres, mas eu vim mesmo à procura do , ele está? _ perguntei vendo o sorriso em seu rosto desmanchar.
- é... Então... Ele não está... _ Carmen disse toda enrolada, então só ai lembrei que hoje era dia de escola, ele só podia estar lá.
- ah! Carmen,lembrei!, ele só pode estar no colégio, obrigado. _ eu disse e sai em dispara sem dar chance da coitada responder.

Deci do elevador saltando parecendo uma criança (culpa da maldita ansiedade), eu só não conseguia entender por que eu estava tão ansiosa para ve-lo.
Peguei mais um taxi e fui para a escola ouvindo o sinal para o intervalo soar, entrei pela diretoria e fui direto para o pátio vendo meus amigos na mesa de sempre, mas dessa vez eles não estavam muito felizes.
- oiii meus amores. _ eu disse assim que cheguei ao lado da mesa surpreendendo a todos.
- ! Meu deus...você está bem. _ disse levantando em um salto me abraçando.
- eu estou bem . _ respondi retribuindo o abraço.

Todos falavam e me abraçavam ao mesmo tempo, só depois que todos se acalmaram pude perceber que não estava com eles.
- então gente, eu vim aqui procurar o ele veio? _ perguntei vendo o sorriso de todos se desmancharem igual o de Carmen, tem aconteceu algo e eu não sei?

Todos se entreolharam e fizeram cara de velório, uma sensação horrível se instalou em meu peito me fazendo pensar no pior.

- ...é, nós podemos conversar? _ perguntou cautelosa.
- aconteceu alguma coisa? _ perguntei desmanchando meu sorriso, sentindo toda a ansiedade ir embora e em seu lugar o nervosismo se instalar.
- vem com a gente. _ pediu se levantando da mesa sendo acompanhada pelas outras meninas.
- gente que mistério todo é esse. _ eu disse vendo a cara de tristeza delas.

Elas me levaram para a sala do auditório que estava desativada.

- senta ai , nó precisamos te contar uma coisa. _ disse sentando-se em minha frente.
- oba novidade adoro. _ disse animada batendo palmas.
- mas dessa você não vai gostar nada. _ disse fazendo meu sorriso se desmanchar mais uma vez.
- vai gente conta logo. _ disse já ficando nervosa, odeio enrolarão.
- você promete que vai ficar calma? _ perguntou seria.
- como posso ter certeza que vou ficar calma se nem sei do que se trata. _ eu disse impaciente, elas vão ficar de errolação mesmo?
- vamos direto ao ponto, sabemos que você odeia enrolarão. _ disse sentando-se ao meu lado.
- obrigada. _ agradeci sorrindo fraco, até que enfim.
- sabe o ? _ perguntou calma como se estivesse procurando as palavras.
- sei aquele idiota que não foi me visitar no hospital, não estava em casa e parece que aqui também não. _ bufei irritada, desde que fugi do hospital estou procurando esse idiota, onde ele se meteu?
- então , ele não foi te ver, por que... _ hesitou em falar fazendo aquela sensação ruim aumentar.
- por que... _ incentivei gesticulando para que ela desenrolasse logo.
- porque ele saiu da cidade , saiu pra te proteger, eu não entendi essa parte de “te proteger”, mas foi isso que eu ouvi os meninos falando. _ explicou fazendo aspas e em seguida fechou os olhos esperando que eu fizesse um escândalo ou algo do tipo, mas ao invés disso fiquei parada sem reação?
- como é que é? Me proteger? Ai que piada boa. _ gargalhei assustando todas elas. Qual é?
- qual é gente, que brincadeira de mau gosto é essa, me proteger? Vocês só podem estar brincando, é uma pegadinha? Cadê as câmeras? _ disse ainda rindo, elas me encararam serias, então só ai minha ficha caiu, elas não estavam brincando.
- vocês não estão brincando? _ perguntei seria vendo-as negar, senti como se alguém tivesse esfaqueando meu coração.

Fiquei paralisada por alguns minutos, as lembras da noite do “assalto” me vieram à tona, cada detalhe veio claramente em minha cabeça como se tivesse acabado de acontecer.
Minha ficha finalmente havia caído foi embora da cidade por minha causa, naquele momento me vi perdida como se ele tivesse levado parte de mim juntocom ele.

- ... me chamou vendo que eu não em mexia.
- fala alguma coisa. _ pediu inquieta.
- ele foi embora... _ eu disse sentindo lagrimas começarem a cair dos meus olhos.

Lagrimas corriam pelo meu rosto como se quisesse apostar uma corrida, derrepente meu corpo foi tomado pelo ódio.

- quem ele pensa que é pra fazer isso comigo. _ eu disse entre os dentes socando uma mesa ao meu lado, por mais que eu estivesse brava as lagrimas não paravam de cair.
- se acalma. _ pediu colocando uma mão em cada lado do meu ombro.
- seu nariz está sangrando. _ disse desesperada vendo o sangue descer até minha boca.

Não consegui distinguir qual dor era mais forte, minha dor no coração ou a dor de cabeça que caracará de começar.

- você não está sentindo? _ perguntou referindo-se ao sangue que agora escorria pela minha blusa branca.
- eu não sinto nada a não ser meu coração. _ em certo ponto menti, mas eu não queria que elas soubessem da dor em minha cabeça que ficava cada vez mais forte.
- , mas você está sangrando. _ disse indignada.
- e dai foda-se, eu não vou morrer, e se eu for... Melhor, não a nada mais que eu queira aqui. _ eu disse sentindo minhas pernas fraquejarem.
- meu deus , não fala isso. _ pediu me abraçando.
- ele foi embora , me deixou, foi embora pelo o que ele achou que seria melhor pra mim, mas... O melhor pra mim é ele aqui ao meu lado, eu quero ele aqui. _ desabafei chorando ainda mais (como se isso fosse possível).

Eu chorava nos braços da , quando derrepente minha vista ficou turva, minhas pernas não agüentavam mais o peso do meu corpo me fazendo desabar no chão.
- ! _ gritou entrando na sala correndo.
- o que aconteceu? _ perguntou apavorado.
- ela desmaiou. _ respondeu abraçando-o começando a chorar.
- o que vocês falaram pra ela? _ perguntou me envolvendo em seus braços.
- nós contamos a verdade a ela. _ respondeu sentindo o olhar furioso de sobre ela.
- vocês não podiam fazer isso, ela não tinha nem recebido alta do hospital. _ gritou bravo.
- e como ela veio parar aqui se não podia sair do hospital ainda? _ perguntou parando ao lado de sua namorada.
- ela fugiu, ela aproveitou que eu sai para falar ao telefone e que sua mãe saiu pra falar com o medico e fugiu do hospital. _ explicou me olhando desmaiada ali em seus braços.
- ela saiu para procurar o . _ comentou chorosa.
- ela já sabe que o saiu da cidade? _ perguntou preocupado, as garotas assentiram e abaixaram a cabeça, sabiam que o que tinham feito foi errado, mesmo sem saber que eu não havia levado alta.
- vamos levá-la para o hospital. _ disse se levantando comigo no colo.


Uma semana se passou depois que ganhei alta do hospital. Eu ainda tinha esperança de que não tivesse ido, que ele estivesse apenas me pregando uma peça, que ao chegar à escola segunda-feira eu fosse esbarrar com ele na aula, mas passou segunda, terça, quarta, quinta a outra segunda e nada do .
Sabe aquele velho ditado que diz “só damos valor quando perdemos”? Pois é...
Era por isso que eu estava passando, depois de não telo mais comigo é que eu tive a certeza de que era ele que eu queria.
- , vamos? _ me chamou para irmos ao colégio.
- não quero , minha cabeça está doendo muito. _ menti, na verdade eu não queria encarar aqueles corredores da escola sabendo que não estaria lá.
- vamos , você não pode perder mais nenhuma aula. _ disse tirando o dredom de cima de mim.
- eu não quero. _ respondi manhosa.
- vamos baixinha, o que você tem?
- nada e não me chama mais de baixinha, por favor. _ pedi me escondendo de baixo do travesseiro.
-por que ? Por que você esta assim? _ perguntou preocupado.
- não é nada , eu só estou indisposta. _ menti novamente, não queria que ninguem soubesse que eu estava triste por causa do .
- você está assim por causa do ? _ perguntou sentando em minha cama.
- por causa de quem? ... Lógico que não, faz só duas semanas que eu sai do hospital minha dor de cabeça ainda não passou. ta... Ok, menti de novo, mas sabe como é né? Há poucos meses atras eu eu nos odiavamos e agora eu queria nem sair de casa com saudades dele, isso não faz o menor sentido.
- desculpa baix... , eu não posso deixar que você fique de ano por causa de faltas. _ disse me colocando em seus ombros com coberto e tudo.
- mas eu não quero. _ reclamei me debatendo.
- você não tem que querer, não posso deixar que você fique trancada em casa a vida toda. _ disse me colocando no banco do passageiro e trancando a porta para que eu não saísse.
- ... _ gritei chorando enquanto o via sentar no banco do motorista.
- você tem que ir pra escola bebe, vai ver suas amigas, está todo mundo preocupados com você. _ disse fazendo carinho em meu cabelo.
- eu não quero,me deixa ficar? _ perguntei com cara de cachorro sem dono.
- se seus pais ainda tivessem viajando... Eu até deixava, mas eles voltaram e eles não vão gostar de ver você faltando. _ respondeu ele tirando o carro da garagem.
- você é um irmão muito mal. _ disse fazendo bico.
- é essa a função dos irmãos bebê. _ respondeu e sorriu.


Chegamos à escola e todos me olhavam como se eu fosse uma aluna nova. ALÔ GENTE! SOU UMA VETERANA...

- quero ir pra casa. _ choraminguei assim que passei na frente do armário do .
- fica calma bebê. _ disse ele me abraçando.

Fomos até a mesa onde todos os meus amigos já estavam, sentei e fiquei,todos estavam animados, sei lá por que motivo, eu nem dava atenção para as conversas deles, ficava apenas escultando munica no meu celular.
- o que ela tem? _ perguntou baixinho para .
- eu não sei , mas acho que é saudade. _ respondeu serio.
- saudade? De quem? _ perguntou rindo, a olhou serio fazendo o seu sorriso sumir.
- você acha mesmo? Ela esta com saudade do ? _ perguntou chocada.
Assim que ouvi o nome dele uma lagrima teimou em querer sair, me levantei o mais rápido que pude e sai de lá deixando todo mundo confuso.

Corri pelos corredores da escola o mais rápido que conseguia a procura do banheiro, no caminho trombei com alguém que assim que me viu chorando me abraçou, retribui o abraço desabando em lagrimas.
Seus braços fortes e seu peitoral quente me deixaram confortáveis o suficiente para chorar tudo que estava entalado por dias.
- calma meu amor. _ disse ele, então só ai pude reconhecê-lo.
- Jack! _ disse assustada o empurrando.
- o que foi meu amor? Por que você está chorando? _ Jack perguntou se aproximando.
- oh Jack! _ choraminguei e o abracei novamente.

Sei que posso estar ficando louca, mas naquele momento Jack estava me fazendo bem, sentir seu carinho em meu cabelo, seu beijo em minha cabeça e seu abraço apertado estava me fazendo muito bem.

- me leva pra casa? _ pedi com minha voz abafada em seu peito.
- claro. _ Jack respondeu passando seus braços pelos meus ombros.

Jack me levou para casa, não dizíamos uma palavra, a única coisa que ele me perguntou foi “o que aconteceu?”, é lógico que eu não respondi e ele pareceu entender já que não insistiu.

- está entregue amor. _ Jack disse estacionando em frente a minha porta.
- obrigado Jack. _ disse e sai.
- você vai ficar bem? _ perguntou ele antes que eu fechasse a porta.
- vou tentar. _ respondi sorrindo fraco.
- não quer que eu te faça companhia? _ Jack perguntou inclinando o corpo para me ver melhor.
- não precisa Jack, obrigado. _ agradeci e fechei a porta andando até a porta de casa.

Entrei em casa, peguei no colo e subi para meu quarto, me deitei na cama e fiquei olhando para o teto enquanto fazia carinho no .
... Coitado, não tem recebido quase atenção depois que foi embora, acho que é por que ele me faz lembrar , lógico que é, foi ele quem me deu o . Fiquei pensando por alguns minutos até pegar no sono.

_ POSSO SABER POR QUE VOCÊ FOI EMBORA DA ESCOLA HOJE? E COM O JACK? _ gritou entrando no meu quarto com tudo me acordando no susto.
- ai , puta que pariu. _ reclamei sentindo minha cabeça latejar com seus gritos.
- ANDA JULANA, ME DIZ. _ gritou visivelmente irritado.
- EU DISSE QUE ESTAVA COM DOR DE CABEÇA E QUERIA FICAR, MAS VOCÊ NÃO DEIXOU, ENTÃO ELE ME TROUXE ALGUM PROBLEMA? _ gritei ficando de pé na cama.
- eu pensei que você estava com o ... _ dizia parando de gritar, mas eu o interrompi.
- eu estava, mas deixa eu te contar uma novidade... ELE ME DEIXOU, ELE FOI EMBORA... _ desabafei começando a chorar caindo ajoelhada na cama.
- MAS VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO...
- EU TENHO TODO O DIREITO DO MUNDO, EU FAÇO O QUE EU QUIZER DA MINHA VIDA, NÃO GOSTOU SOME QUE NEM O SEU AMIGUINHO.
- EU... _ gritou furioso e saiu do meu quarto batendo a porta me assustando com o barulho da mesma.


Depois de muito tempo trancada no quarto decidi descer para comer, passei na frente do quarto do o vi falar ao telefone:
- Pode ficar tranqüilo cara. Ela está bem. – disse ao telefone, parei mais perto da sua porta para tentar descobrir com quem ele falava, mesmo tendo a certeza de que era com o .
– Não, ela não perguntou por você. Pelo menos não para mim _ ele vai pensar que já o esqueci.

Não resisti. Entrei no quarto do , como ele estava distraído, consegui tomar o celular dele, conseguindo ouvir um pouco do que dizia.
- Fico feliz que ela esteja bem e protegida – consegui sentir tristeza em sua voz, sei que ele não queria estar longe de mim.
- Eu não estou bem , E nunca vou estar bem sem você aqui.– eu disse começando a chorar.
tentou pegar o celular, mas saí correndo para o meu quarto antes que ele conseguisse.
– Por favor, fale comigo. _ pedi com a voz falha, eu não conseguia mais controlar minha lagrimas.
- se cuida baxinha– ele meio que sussurrou e desligou.
-...fala comigo, por favor. Não desligue – insisti mesmo vendo que o telefone já estava mudo.

Tentei ver as últimas ligações feitas e era para . Das recebidas,era de um número não identificado.
– Bosta._ exclamei encarando o visor apagado do celular em minhas mãos.

Joguei o celular do no chão e me joguei na cama com o rosto enfiado no travesseiro, chorando tendo os meus gritos abafados pelo mesmo.

- VOCÊ ESTÁ LOUCA... _ entrou no meu quarto gritando, mas assim que me viu chorando se comoveu.
- o meu bebê, não chora. _ disse me colocando em seus braços.
- ele desligou na minha cara . _ disse ainda chorando.
- não fica assim meu amor. _ disse fazendo carinho em meu cabelo.
- ele não gosta de mim , ele mentiu pra mim. _ choraminguei em seu peito.
Não baixinha, ele não mentiu, ele só quer te proteger. _ disse me abraçando com mais força.
- eu não preciso de proteção , eu preciso dele aqui.
- quando ele volta ? _ perguntei levantando meu rosto para olhá-lo.
- eu não sei baixinha, eu não sei.

                                        Continua...

Hey girl!
Tudo bem com você? Espero que sim

Então o que acharam desse capitulo?
Gostaram que o jack voltou para a historia?
Mancada do ter te abandonado né?
Pois é...

Vamos esperar o próximo capitulo para ver o que vai rolar

me segue lá no twitter lá vou avisar quando tiver um capitulo novo e tudo mais sobre o blog :)
kiss kiss for you ♥

2 comentários:

  1. queeeee perfeitooo, posta mais

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    1. Flávia obrigado de novo,seu comentario é muito importante pra mim.obrigado mesmo gata ;)

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