Capitulo 16


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Já estava virando costume, quase todas as tardes depois do colégio “Ir até o parque ver passear com o nosso cachorro”; nunca me aproximo, fico apenas olhando de longe, só vendo-a sorrir quando é arrastada pelo (que está cada vez maior). Às vezes tenho o azar de vê-la acompanhada por jack ( na gosta dele, assim como eu).

Aqui estou eu agora, sentado de baixo de uma arvore , vendo-a passear com ; dentro de um short preto de ginástica com uma regata branca. Em seu pescoço noto algo brilhante que eu já havia visto antes de relance, mas só agora pensando melhor pude reconhecer. É um anel de prata preso a uma corrente da mesma cor. Um anel de compromisso. Tenho certeza.

Era isso que ela queria ser pedida em namoro oficialmente com direito a aliança e tudo mais.


-alô! _ atendi ao telefone, desviando minha atenção dela.

- eai dude, onde você está? _ perguntou , mal pude ouvi-lo, ele estava em um lugar muito barulhento.

- estou em casa, e você? _ menti, mas revelaria onde estava.

- estou no shopping, a me arrastou para cá hoje, ela quer comprar um presente para o . _ disse ele quase gritando para que eu pudesse ouvi-lo.

- por que presente para o ? _ perguntei não entendendo o motivo de ele ser presenteado.

- é aniversario dele hoje cara, você não se lembra?

- nossa é mesmo, tinha me esquecido.

- eu já desconfiava... Então dude, liguei para te avisar que vai ter uma festa hoje à noite na casa dele, você vai não é?

- vou sim cara, com certeza. _ respondi sorrindo.

- beleza cara, então agente se vê lá então. _ disse ele desligando em seguida.


Eu não faltaria a essa está por nada.




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Cheguei em casa toda suada, passear com não estava sendo tarefa fácil, ele está cada vez maior ( me dando um trabalhão), ele estava pequeno para dormir em sua caminha, mas grande o suficiente para subir na minha cama, destruir chinelos, arrancar as orelhas dos meus ursos de pelúcias e tudo mais.


Soltei a coleira de , vendo-o disparar em direção de seu pote d'água. Subi as escadas super cansada e fui direto para o chuveiro. Hoje terá a festa do e eu não posso me atrasar para me arrumar.

Depois de uma hora eu já estava devidamente VESTIDA e maquiada quando ouvi a buzina do carro que havia pegado emprestado. Olhei-me no espelho, me certificando de que estava tudo no seu devido lugar, peguei minhas coisas e desci em direção à saída, me despedi dos meus pais, de , e sai entrando no carro em seguida.


- oi amiga. _ cumprimentei-a me arrumando melhor no banco do passageiro.

- oi , tudo bem? _ disse ela dando partida no carro.

- tudo bem e você? _ perguntei colocando o sinto. me inclinei um pouco para que meus braços pudessem alcançar o radio.

- estou bem, melhor impossível. _ disse ela sorrindo. A olhei por um instante, tendo a certeza de que essa felicidade era por causa de .



Chegamos à casa de , estava lotada, jamais imaginei que pudesse caber tanta gente dentro daquela casa. Saímos do carro e fomos em direção ao jardim, onde encontramos , e .


- oi gente. _ cumprimentei e , deixando por último, sabia que ele ainda não estava falando comigo, não sabia se ele queria ser cumprimentado, talvez eu nem soubesse cumprimentá-lo sem abraçá-lo.

- oi . _ disse ele sorrindo dando um passo a frente.

- oi . _ disse sorrindo fraco, estranhando sua reação. deu mais um passo a frente, parando em minha frente, seu sorriso ficou mais largo, assim que ele estendeu os braços, me pedindo um abraço; sorri surpresa e o abracei sem pensar muito, voltar a falar com era o que eu mais queria.

- estava com saudades do seu abraço sua chata. _ disse ele me abraçando mais forte.

- estava com saudades de você seu feio. _ disse beijando seu ombro carinhosamente, ouvindo sua risada abafada em seguida.

- ta bom... Chega de momento de reconciliação, vamos entrar de uma vez, quero ver meu namorado. _ disse impaciente, dando um pulinho feliz ao falar de .



Ouça a musica o quanto quiser enquanto lê esse trecho ( Die Young – Kesha)



Finalmente conseguimos entrar na casa, o som estava altíssimo, as batidas da musica se misturavam com as batidas do meu coração, me fazendo balançar no ritmo junto com . Eu e ela andávamos a frente de e e atrás de , que já havia avistado logo à frente. Nós duas andávamos dançando de mãos dadas curtindo total a musica.


- eu amo essa musica. _ gritou ela para que eu pudesse ouvi-la.

- eu também. _ gritei de volta, pulando no ritmo.


Chegamos onde estava. soltou da minha mão correndo para os braços do namorado, sorri da cena e olhei para o lado, avisando a ultima pessoa que eu queria ver ali, ele me olhou de cima a baixo e sorriu, me fazendo revirar os olhos.


- eai . _ gritou , tirando sua atenção de mim.

- eai . _ disse ele aproximando-se do amigo o abraçando em seguida. Sua voz estava mais grossa do que o normal e sua feição aparecia cansada, como se tivesse passado a noite toda acordado.

- vamos dançar? – perguntou depois que todos deram os parabéns ao .

- vamos claro. _ aceitei sorrindo, pegando em sua mão.

Dancei a ritmo de varias musicas, algumas eu gostava e outras nem tanto, mas o que mais me incomodava era ter o olhar de sobre mim, sempre que eu olhava para a direção dos meus amigos, lá estava ele me olhando com um sorriso sarcástico no rosto.Estava cansada daquilo, bufei irritada, sai dali em direção á cozinha; cheguei a cozinha, estranhamente estava vazia, abri a geladeira e abaixei para pegar um lata de refrigerante na prateleira de baixo; ouvi passos em minha direção e logo ouvi sua voz rouca perguntar:


- cadê seu namoradinho? _ perguntou num tom provocativo, bufei impaciente batendo a porta da geladeira em seguida.

- o que te interessa? _ respondi com outra pergunta, abrindo a lata em minhas mãos.

- nada, só estou perguntando, onde esta seu namorado? _ perguntou ele encostando-se no balcão.

- não é da sua conta , fica na sua.

- ué, o que tem eu perguntar? _ disse ele seguindo meus passos com os olhos.

- não tem nada, só não sou obrigada a responder.

- por que está ignorante comigo? O que eu fiz?

- nasceu... _ disse saindo da cozinha, sendo seguida por ele segundos depois.

- hey!...Espera. _ pediu ele segurando meu braço com força.

- cara você tem que para com isso. _ disse puxando meu braço para tentar me soltar.

- eu quero falar com você, será que você pode me ouvir? _ perguntou ele soltando meu braço.

- , por favor, eu não vim aqui pra isso. _ eu disse saindo da cozinha por completo.

- por favor, me ouve. _ pediu ele com uma feição pidona. Droga!

- você tem cinco minutos. _ disse me arrependendo em seguida.


ficou algum tempo em silencio, como se estivesse colocando as idéias no lugar, eu não queria mais esperar, a curiosidade estava me consumindo, eu queria saber que ele tanto queria me dizer.


- eu passei a noite toda pensando... _ hesitou em continuar. Então esse era o motivo pelo qual estaria com essa cara horrível?

- ... Não precisa me dizer se não quiser...

- eu quero, só não sei como começar. _ disse ele esfregando o queixo pensativo.


Mais algum tempo se passou e ele nada de começar, nem olhar para mim ele olhava, estava totalmente perdido em seus pensamentos.


- eu não posso ficar aqui todo o tempo, estou perdendo a festa do , e você também. _ disse batendo o pé direito no chão freneticamente, a ponto de sair dali.


nada disse apenas me olhava tomando coragem para dizer. Eu não estava agüentando mais, eu queria sair dali, dançar, ficar com meus amigos, não ali olhando para ele, sem fazer nada.


- serio... Chega. _ disse me virando e saindo, sem nem ao menos olhar para trás, mas infelizmente não consegui dar mais do que três passos. Fui pega de surpresa, os lábios dele estavam sobre os meus.




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Eu precisava pensar rápido, ela estava indo embora e eu não tinha nada formulado para dizer, então eu apenas agarrei seu braço a prensando contra a parede e a beijei, ela não correspondeu no primeiro momento, mas quando segurei sua cintura com mais força, ela arfou e permitiu que o beijo se aprofundasse. agarrou minha nuca assim que intensifiquei o beijo, passei meus braços em volta da cintura, beijando-a com cada vez mais urgência, sendo correspondido pela mesma.

A cada vez que ela bagunçava meu cabelo, a cada abraço ou arranhão que ela me dava, eu sentia que ela estava com se... Matando a saudade de mim, assim como eu matava a minha saudade dela.

Ela interrompeu o beijo ofegante assim como eu, ela ficava de cabeça baixa sem dizer nada, apenas respirando, ela estava com verginha de mim, estava com vergonha dela mesma.


- preciso ir. _ disse ela saindo dos meus braços. Uma vez eu deixei que ela fizesse isso, mas não vou deixar que ela faça de novo.

- não você não vai. _ a prendi contra a parede novamente, e a olhei bravo, ela não vai escapar desta vez, hoje ela vai me ouvir.

- , por favor. _ pediu ela de cabeça baixa, ela não queria me encarar.

- olhe pra mim. _ ordenei com a voz firme, ela hesitou, mas logo em seguida me encarou com os olhos marejados.

- por que está fazendo isso. _ perguntou, mesmo que sua voz estivesse falha, ela queria me passar firmeza.

- eu quero falar com você.

- falar o que? Fiquei aqui mais de três minutos parada e você não me disse absolutamente nada, agora que eu quero aproveitar a festa do meu amigo você quer conversar... _ sua voz era mais alta do que antes, ela estava ficando brava, e eu também. Eu não disse nada, eu apenas observava seus olhos, as emoções passavam por eles, ela estava tão confusa.

- EU APENAS QUERIA SEGUIR EM FRENTE , SEGUIR A MINHA VIDA. _ gritou em surto de raiva, me empurrando, fazendo com que eu me chocasse com a outra parede naquele pequeno corredor. Eu novamente nada respondi a deixando mais brava, ele serrou os punhos me olhando firmemente por alguns segundos, mas logo relaxou suspirando derrotada.


Me aproximei dela novamente, apoiando meus braços na parede próximo a sua cabeça, deixando nossos rostos próximos.


- me deixa ir... Por favor. _ suplicou ela seguindo de um longo suspiro de derrota.

- não posso te deixar... Não posso te deixar ir sem saber. _ disse tirando uma das mãos da parede para acariciar sua bochecha.

- por que não? O que eu tenho que saber? _ perguntou ela vidrada em meus olhos, assim como eu nos dela.

- você precisa saber que eu... Que eu... Que eu te amo. _ sua expressão de surpresa foi imediata, mas eu vi algo em seus olhos que em apertaram o coração, eu vi decepção.

- O...O que você está falando ? – seus olhos estavam arregalados, mas sua feição era incrédula.

- eu estou dizendo que eu te amo , amo você... como nunca consegui imaginar um dia amar alguém. _ disse segurando seu rosto com a duas mãos.


abaixou o olhar e lagrimas começaram a cair de seus olhos... Oh não!


- isso não faz sentido. _disse ela saindo por de baixo dos meus braços.

- mas não é pra fazer sentido... _ disse a segurando por trás.




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Musica ( All Time Low – the wanted)



O que está acontecendo comigo? O que está acontecendo com ele? Por que ele está me dizendo essas coisas?


- não é pra fazer sentindo... Só quero que você saiba. _ disse ele ao pé do meu ouvido me abraçando mais forte.

- não brinque com isso ... _ disse com as mãos sobre as suas. Dizer que ama uma pessoa não brincadeira que se faça... Nunca.

- eu não estou brincado, e também não estou achando, eu estou afirmando com toda a certeza de que eu te amo. _ sussurrou ele segurando as pontas dos meus dedos sobre as mãos dele.


Essas palavras nunca conseguiram afetaram de tal forma quanto às dele. Eu tinha errado, estava errando agora, e vou errar mais uma vez. Virei meu corpo ficando de frente para ele e o beijei, beijei como nunca havia beijado. Por mais que eu estivesse errando, era ali que eu queria estar... Em seus braços.




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A festa do meu namorado estava um maximo, todos estavam se divertindo, mas senti falta da , assim que não a vi perto do ou da , e falta do que também não estava com a turma.


- amor, eu vou buscar algo para beber, ok? _ disse saindo dos braços de , em direção a cozinha.

- ok amor, vê se não some também. _ brincou ele se referindo ao sumiço dos dois brigões.


Fui em direção a cozinha, na porta antes de entrar no corredor havia muita gente se pegando, mas quando eu entrei no corredor um casal em especial me chamou a atenção.


- ? ? _ os dois se separaram rapidamente, ofegantes e bagunçados.

- ! _ disse sorrindo surpreso. não disse absolutamente nada, ela olhava para o chão, respirando fundo, como se tivesse acabado de acordar de um transe.

- ? Ta tudo bem? _ perguntei me aproximando da mesma que piscava compulsivamente, colocando as idéias no lugar.

- eu... Eu preciso ir. _ disse ela saindo dali sem dar atenção nem a e nem ao . O que deu nela?


Olhei para , que também olhava para o chão, com as mãos no cabelo, bufou irritado e saiu também sem dizer nada. O que deu nele?




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O que eu tinha feito? Deus, eu estava traindo Jack de novo, mas agora era pior, eu estava namorando serio com ele, estava de aliança e tudo. Que vergonha de mim agora.

Eu estava andando pela rua da casa do desolada, eu mal sabia para onde ir, eu queria apenas pegar um taxi e ir para casa.


- espera. _ ouvi gritar atrás de mim, virei e o vi correndo em minha direção.

- me esquece . _ disse dando sinal para um taxi que parou imediatamente. Abri a porta traseira pronta para entras, mas segurou meu braço antes que eu pudesse.

- não, espera... Fica. _ pediu ele segurando minha mão sobre a porta do carro.

- não , eu tenho namorado, foi um erro o que fiz, me desculpe. _ disse tirando minha mão de baixo da sua e entrei no carro fechando a porta.

- não faz assim. _ pediu ele com lagrimas nos olhos, me cortando o coração, mas eu não podia fraquejar de novo.

- me desculpe... _ disse deixando uma lagrima cair. Dei sinal para o motorista do taxi, que deu partida no carro, deixando para trás.




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Vi o taxi partir, junto com um pedaço de mim. Ela estava indo embora, antes de tudo, por minha causa. Não me arrependo de ter dito para ela o que sinto.

Entrei na festa novamente de cabeça baixa, fui até a nossa roda de amigos. não tirava os olhos de mim, me deixando pior do que já estava.


- onde estava ? Estávamos te procurando. _ disse parando em minha frente, me encarando franzindo o cenho.

- está tudo bem? _ perguntou parando ao lado do namorado.

- está tudo bem gente, eu só preciso ir. _ disse estendendo a mão para que devolvesse a chave do meu carro.

- está aqui. _ entendeu meu gesto e pegou a chave dentro do bolso de .

- valeu... Tchau gente. _ me despedi vendo olhar para mim negando com a cabeça. O que ela quer que eu diga a ela? O que ela quer que eu faça?

- mas ... Você não vai nem ficar para o parabéns? – perguntou , parecendo chateado.

- não , foi mal, mas eu não estou bem. _ disse virando para ir embora novamente.

- e a , ? Você a viu? _ só de ouvir o nome dela, meu coração doeu, meus olhos encheram de lagrimas. Virei para ele e neguei com a cabeça, ninguem pareceu notar minhas lagrimas, a não ser .


Olhei para todos mais alguns segundos, para me assegurar que ninguem não interromperia meus passos novamente, como ninguem disse mais nada, sai sem olhar para trás.




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Cheguei a casa destruída, meus olhos ardiam ao ponto de não abrirem, minhas pernas tremiam, minhas mãos não tinham mais firmes nem para segurar o celular enquanto atendia.

- alô! _ minhas voz saiu rouca quase falha.

- ? Cadê você? _ era , ele parecia estar preocupado.

- estou em casa , acabei de chegar, não estou legal.

- o seu mal estar tem o mesmo motivo pelo mal estar do ? _ perguntou ele me pegando de surpresa.

- do que você está falando ? _ pra mim havia voltado a festa normalmente.

- estou falando do estado que o saiu daqui, a voz dele estava tão pior quanto a sua. _ meu coração doeu só de pensar no estado que o deve ter saído da festa.

- não sei do que esta falando , eu não tenho nada a ver com o , desculpa. _ eu não sabia que tinha ido embora da festa, mas mesmo assim menti, por que sabia o motivo. O motivo era eu.

- você tem certeza que não tem nada a ver com isso? _ perguntou ele com uma certeza assustadora.

- , eu preciso ir, amanhã agente se fala beijos. _ me despedi e desliguei, eu não queria mentir pra ele, não ia conseguir dizer que não sabia de nada.


Subi para meu quarto com atrás de mim. Queria pega-lo no colo, mas do tamanho que ele estava não seria possível subir as escadas. Cheguei ao meu quarto, tirei a roupa coloquei um pijama, tirei a maquiagem e fui me deitar, sem dizer muito a ninguem.



Acordei na manhã seguinte com meu celular gritando ao meu lado, levantei a cabeça do travesseiro sentindo minha cabeça pesar, como uma ressaca, mesmo eu não bebendo nada alcoólico na noite passada.


- alô! _ atendi com a voz pior que na noite passada.

- é o Jack... _ sua voz era grossa e seu tom era firme, ele estava bravo?

- oi amor, o que foi? _ já tinha virado um hábito eu chamá-lo de amor depois da oficialização do nosso namoro.

- . Quero você aqui a minha casa em uma hora. _ cada palavra que ele dizia aparecia como se estivesse se controlando, controlando a raiva.

- aconteceu alguma coisa...? _ antes que eu pudesse concluir a frase, Jack desligou me deixando falar apenas com o telefone mudo.


Levantei da cama da cama, quando dei meu primeiro passo, senti um arrepio na espinha e um aperto no coração, que me fizeram parar e respirar fundo. Depois de alguns segundos parada ali, consegui juntar forças para andar até o banheiro; tirei o pijama, soltei o cabelo e entrei no chuveiro, sentindo aquela água quente relaxar cada músculo do meu corpo. Meia hora depois eu já estava pronta para encontrar jack em sua casa, eu não sabia o que ele queria, mas sabia que não seria nada bom, meu coração estava apertado, com uma sensação horrível ao meu redor.


Cheguei nada casa do Jack sorrindo, como sempre.


- bom dia amor. _ disse me aproximando dele para beijá-lo, mas ele desviou o rosto, me deixando confusa. Jack nada disse, apenas apontou para o sofá para que me sentasse; a cada passo que eu dava para dentro de sua casa a sensação ruim aumentava, me deixando cada vez mais com medo.

- aconteceu alguma coisa? _ perguntei vendo sua cara inchada e seus olhos vermelhos.

- me deixaram uma coisa hoje de manhã. _ Jack ignorou minha pergunta, arrastando um envelope rosa sobre a mesa de centro em minha direção.

- o que é isso? _ perguntei sorrindo, mas agora meu coração dava pontadas tão fortes que eu mal conseguia respirar.


Abri o envelope me deparando com fotos da noite passada, mas não eram quaisquer fotos eram fotos, minhas e do ... Nos beijando


- o que é isso? _ perguntei me levantando do sofá tremula, o que era aquilo, e como isso chegou na mão do jack?

- ISSO SÃO FOTOS DE VOCÊME TRAINDO ... ME TRAINDO. _ Jack não conseguia controlar mais sua raiva, ele estava chorando e gritando, me fazendo chorar junto com ele.

- Jack... Por favor. _ pedi vendo Jack andar de um lado para o outro pela sala.


Jack estava furioso e magoado, não estava nem um pouco fácil para ele.


- por que você fez isso comigo? _ ele não gritava mais, mas em compensação chorava o dobro de antes, deixando meu coração em pedaços. Eu nada respondi, apenas olhava para o chão com as fotos em minhas mãos e chorava, meu peito estava doendo tanto...

- eu pensei que desta vez ia ser diferente, depois que você aceitou minha aliança, pensei que as coisas seriam diferentes para nós... Mas me enganei. _ Jack ainda estava de pé andando pela sala, ele chorava tanto. Me fazendo sentir a pessoa mais horrível do mundo.

- Jack me deixa explicar... _ pedi chorosa, mas antes que eu pudesse terminar, Jack me interrompeu.

- que tipo de garota você é? Esta comigo, mas quando o babaca do te chama você sai correndo como se fosse uma CACHORRA. _ jack gritou a ultima palavra me assustando. Por mais que suas palavras tivessem me machucado, ele tinha certa razão. Eu era igual a uma cachorrinha, andando com o rabo entre as pernas atrás do .

- por que você fez isso de novo , por quê? _ Jack se jogou no sofá em minha frente, com as mãos sobre os olhos, me impedindo de ve-lo chorar.

- por que isso de novo, por quê? _ Jack disse calmo, provavelmente cansado de gritar.

- por que o amo jack _ respondi com frieza levantando a cabeça para olhá-lo.


Sim eu o amava, amava e tinha certeza disso. Eu o amava com todas as minhas forças, força essa que se manteve depois de tudo.


Jack nada respondeu, ele devia estar tão surpreso quanto eu, Jack apenas levantou-se em direção a porta, e a abriu, dando o sinal para que eu saísse, não só de sua casa, como de sua vida. Olhei para ele em concordância, levei minha mão no pescoço, puxando sem delicadeza o colar junto com a aliança, coloquei sobre a mesinha e sai, sem dizer adeus.


CONTINUA...


SAAAAIUUUU!!! kkkkkk...

oie meninas tudo bem?
finalmente saiu o capitulo 16, né?

espero que vocês tenham gostado da declaração atrapalhada do .


Quero agradecer a vocês coisas linda que seguem e deixam comentários pra mim, gente muito obrigado é vocês que me motivam a continuar, muuuiito obrigado mesmo.

Ah! e um avisinho basico. todas as minhas leitoras que me seguirem no twitter @jullys_sixx, avisa que eu sigo de volta, ok?


ah! mas uma coisa, não deixem de votar no nome para a nova fic, ok?

então é só gente.
bye! até a proxima ;)

kiss kiss ♥

3 comentários:

  1. :OOOOOOOOOOOOOOOOO JULLYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY ELE ME AMAAA SOCORR' TO EM CHOQUE, :ooooooooooooooooooo FINALMENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE ~~DANCINHA DA COMEMORAÇÃO~~ UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU POSTA LOGOOOOO *-*

    ~~Nise

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  2. OMGGGGGG JULLYYYYYY SOCORRO QUE PERFEITO :OOOOOOOOOOOOOOOOOOO chocada
    MEU DEUS ele se declarou pra mim OWNNNNNTS *-* como disse a Nise finalmente kkkkkkkkkkk
    amei amei amei PERFEITO Jully agora será que finalmente nós vamos ficar juntos #Tomará
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    beijos Bia @bssouza_

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  3. oooooooooooooiiiiiie,tudo bem flor???
    nossa ficou perfeitoooo!!OMG...*-* ~~in love com sua fic!!!!~~
    u.u amei,amei u.u e finalmente saiu kkkkk'
    esperando o proximo capitulo....
    #bejus

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